Maturidade Emocional
A maturidade emocional está directamente relacionada com a resiliência, o desenvolvimento de tolerância às frustrações e revezes inevitáveis a que todos nós estamos sujeitos.
A maturidade emocional está directamente relacionada com a resiliência, o desenvolvimento de tolerância às frustrações e revezes inevitáveis a que todos nós estamos sujeitos.
Estamos todos a experiênciar um luto colectivo. É perfeitamente normal sentir desgosto e chorar o que perdemos. Precisamos de reconhecer que as nossas perdas são reais e nos afectam. Depois precisamos de reconhecer os nossos sentimentos e falar sobre eles.
Viver com o vírus ensinou-nos a valorizar o trabalho muitas vezes invisível, porém essencial, daqueles que estão a trabalhar por nós e para nós para que nada nos falte. Mas, apesar de todas as mudanças e aprendizagens que a pandemia nos trouxe, existe ainda um medo persistente que ameaça sobreviver ao próprio vírus. O medo de qualquer um de nós ser uma potencial ameaça.
Um simples vírus foi quanto bastou para interromper uma normalidade viciada, e veio expor as fragilidades de pessoas, famílias, organizações e das sociedades actuais, em geral. O que vai emergir da pandemia? Precisamos de desenvolver o hábito de nos relacionarmos connosco próprios e com os outros a partir da vulnerabilidade, da empatia, da compaixão, da humanidade partilhada e da interdependência. Acredito que o caminho para vivermos vidas mais plenas e gratificantes, para sermos realmente felizes será por aí.
Quando a dor emocional é avassaladora, quando a vida nos derruba, quer o previssemos ou não, a sensação é sempre a mesma: ficamos sem chão. É difícil curar a dor emocional e, na maioria das vezes, nem sabemos como nos podemos reerguer.