O meu desafio constante é manter-me em harmonia, liganda à minha essência, à minha alma. Seguir as regras do jogo da vida, com total entrega e confiança de que o que necessito conhecer e experienciar, prazeroso ou desafiante, faz parte do processo evolutivo da jornada da minha alma, é desafiante. Contudo, esse regresso a nós mesmos é fundamental para cultivarmos uma vida plena.
Libertarmo-nos de quem achávamos que deveríamos ser é uma das decisões mais desafiantes que podemos tomar
Libertarmo-nos de quem achávamos que deveríamos ser, e iniciar a viagem de redescoberta e reencontro de nós próprios, da nossa essência, é uma das decisões mais desafiantes e simultaneamente aliciantes que podemos tomar. Assumir quem somos, com as nossas forças e fragilidades, as nossas virtudes e vulnerabilidades, os nossos dons e as nossas incapacidades, reconhecer e aceitar o que reprimimos, acolher os nossos sentimentos e emoções, com amor, compaixão, benevolência e compreensão é a forma mais corajosa de viver a vida na sua plenitude.
Brené Brown, investigadora psico-social, no seu livro «A Imperfeição é uma Virtude», refere que “assumirmos o nosso percurso pode ser duro mas não é, nem de perto nem de longe, tão difícil como passarmos as nossas vidas a fugirmos disso.” E refere ainda que, viver plenamente significa cultivar a coragem, a compaixão e a conectividade, partindo de um estado de merecimento e de aceitação das nossas imperfeições, da nossa vulnerabilidade.
No seu trabalho de investigação sobre vergonha e resiliência, Brené Brown identificou as características dominantes da pessoa com uma vida plena, que passo a partilhar convosco.
Regras para uma vida plena
- Cultivar a autenticidade; libertar-se do que os outros pensam.
- Cultivar a auto-compaixão; libertar-se do perfeccionismo.
- Cultivar um espírito resiliente; libertar-se do adormecimento e da impotência.
- Cultivar a gratidão e a alegria; libertar-se da escassez e do medo do desconhecido.
- Cultivar a intuição e confiar na fé; libertar-se da necessidade de certeza.
- Cultivar a criatividade; libertar-se da comparação.
- Cultivar o lazer e o descanso; libertar-se da exaustão como símbolo de estatuto e da produtividade enquanto autoestima.
- Cultivar a calma e a tranquilidade; libertar-se da ansiedade enquanto estilo de vida.
- Cultivar o trabalho com significado; libertar-se da dúvida e de suposições.
- Cultivar o riso, a música e a dança; libertar-se da ideia de ser adequado e “de ter tudo sob controlo”
As regras para uma vida plena, são um precioso recurso para nos lembrarmos de quem realmente somos, porque estamos aqui e para fazer o quê, todos os dias da nossa vida.
Bem hajam. Sejam plenos!
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